quinta-feira, 23 de outubro de 2014
As horas mortas (Crítica)
As Horas Mortas (Las Horas Muertas), de Aaron Fernandez, uma produção México/França/Espanha de 2013, é um filme que eu adjetivaria como “mineiro”, no sentido de que, segundo o estereótipo arraigado, é quietinho, não faz alarde, vai mostrando a que veio devagar e, quando menos se espera, estamos completamente seduzidos pela história e pelos personagens.
O cenário é um motel na costa de Veracruz, no México, um lugar de pouco movimento e muita tranquilidade. Sebastián (Kristyan Ferrer), de 17 anos, é chamado a gerenciar temporariamente o motel de seu tio. Ele aceita ajudá-lo e passa a conviver com a rotatividade de casais nas tardes de ventania da costa, um movimento quase inexistente, enquanto tenta passar as horas (aparentemente mortas) como se não houvesse opções de entretenimento (não se vê um computador, o telefone celular não tem sinal praticamente em lugar nenhum, a televisão é inexistente). Todos os problemas do motel é ele que deve resolver, enquanto não se encontra uma camareira que possa fazer o serviço. Tudo parece meio morto, até ela conhecer Miranda (Adriana Paz), uma cliente do motel que vai se encontrar regularmente com seu amante, Mario, que sempre se atrasa. Miranda mistura certa frustração com o amante e a viva curiosidade pelos casais frequentadores do motel e pelo trabalho do jovem Sebastián, com quem vai travando uma intimidade cada vez maior.
Continue lendo a crítica completa em Revista Ambrosia.
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